Todo o Amor
Mar imenso,
Céu vermelho,
Sol poente de Inverno...
Como se repete e torna igual
O espelhar da luz fria
No final do dia.
As ondas mansas, serenas,
Ser-nos-ão por penas
Movendo-se com o vento brando.
Do Amor terno
Não saberei retirar,
Para te ofertar,
O meu melhor,
Que possa ser eterno.
Oh, Amor! Oh, Amor!
Pudera
Extrair do Universo
A beleza assim exposta,
Para te dar a resposta
Num verso
De uma só palavra.
Sossega e repousa.
Há-de vir o dia
Que, de olhos abertos,
Vamos sorrir
E mostrar às gentes,
Quanto somos felizes,
Contentes,
Por triunfar
Na grandeza de amar.
Mãos dadas,
Nos braços um do outro,
Erguidos, não a sonhar,
Teremos na vida nossa,
Sementes, ardor,
Ternura e Amor,
Beijos e harpejos
De música e doçura,
Vida pura
Sem preconceitos.
Doce Amor,
Temos aos nossos pés o mar imenso,
O sol poente,
A brisa que nos cerca.
Apenas tu, por quem escrevo,
Com o peito ardente de desejo,
Todo o Amor
É o muito que te devo.
SOL da Esteva
Etiquetas: Poemas de Amor, Poesia da Vida, Todo o Amor