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sábado, 30 de abril de 2016

Um beijo doce




A um desejo teu, correspondi
E o fui seguindo no meu pensamento.
Não sei e não entendo o que senti
Deixando-me guiar, nesse momento.

E como por magia, apareci,
Enchendo-te de pleno adoçamento;
Ouvindo a voz chamando, eu a segui
Ganhando o teu prazer e encantamento.

Respeito, cegamente, o que me chama,
Sabendo-o sacro fruto, deste Amor
Que vibra no meu peito que te ama.

É sempre bom, sentir, ouvir, saber,
Arder no fogo, de vivo calor,
E ter um beijo doce para beber.



SOL da Esteva

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sábado, 23 de abril de 2016

Amor ímpar




Ter receios vãos
Nos carinhos
Que te dão as minhas mãos,
É lembrar os medos
Que só existem nos segredos.

Atrofiar o temor,
Edifica o que é natural
No Amor.

Pudesse,
Com palavras novas,
Traduzir o que tenho e sinto,
Para te ofertar, no meu fervor,
A promessa que não fenece...

Docemente, digo:
Quero-te de modo diferente,
Com amor vazio de matéria.

Receios vãos.
Sei-o e sabes tu,
Que os olhos nos olhos,
As mãos nas mãos,
Dizem coisas que sentimos
Neste mar de Vida sem escolhos.

Não há longe nem distância
Que nos afastem a lembrança.
Somos fortes,
Dois num só amor,
Num só corpo...

Conhecemos o desvelo,
Temos coração que sente e bate,
Um só beijo,
Um só abraço,
Temos um amor ímpar e belo.
Jamais, poderemos esquecê-lo.



 

SOL da Esteva

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sábado, 16 de abril de 2016

Nesse olhar




Sorri, Querida!
Sorri com confiança
Porque o futuro sorri.

O Amor que tem a Vida,
Tem vida e muito Amor
E pouca coisa perdida.

Sabe!
Na profundeza dos olhos,
Em linguagem serena,
Há encantos infinitos,
Promessas,
Certezas
Que inundam a Alma inteira;
Por aí, não há escolhos...

Nem os abraços ou beijos
Dizem tantas palavras
Como o olhar, penetrante,
Que transmite a cada instante
Uma carícia de luz...

... E é tão reconfortante,
Saber-te sorrindo, amando,
Nesse olhar que me seduz.


SOL da Esteva

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sábado, 9 de abril de 2016

Dói-me a Alma




Adentro de ti, já me esqueceste,
Só porque, de mim, não sentes nada.
Mas, se de criança, tu cresceste,
Não deves sentir-te magoada.

Podes escutar o que, em mim, sinto:
Tu não és o centro do meu mundo!
Sabe, amada minha, não te minto
Nisto, que é fulcral e tão profundo.

E, tudo o demais que ainda brilhe,
Pode ser virtude ou ser um Dom,
Ou imagem de quem se perfile...

Dói-me a Alma, dói-me o coração,
No bruxulear que lá cintile;
Fica a dor e a desilusão.


SOL da Esteva

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sábado, 2 de abril de 2016

Ò Amor meu



 


Quando sorrio,
Corre-me pelo corpo um calafrio...
Dúvidas: se amo e sou amado.

Se penso,
Sei que possa haver
A questão de ser,
No meu corpo de homem
A ti preso...
Raiva e frustração
De te saber pairar nos silêncios
Da negra escuridão.

Vegeto,
Errante no espaço
Que envolve a Alma
Num manto sagrado de paixão,
Que, de mim, firma um pedaço:
Um pouco de coração.

De tudo o que vivi, Amor,
Recordo o despontar do fogo
Que me aquentou (e a ti o devo)
E que hei-de dosear
Em meu corpo,
Pelo apego
Que tens da Alma minha.

...Tanto vivi
No orgulho criativo de ser só,
Que só me sinto, 
Mesmo preso a ti.

Se sorrio e penso,
Só tenho um pensamento
Num desejo imenso
De unir um beijo infinito,
Visível desde o Céu.

Não haja, nunca mais,
O esconder da candura
Por gestos de ternura,
Ó pequerrucha, pequena...
Ó Amor meu!


SOL da Esteva

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