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sábado, 30 de julho de 2016

Recordas-te desse Voto?




 

Selar o Amor,
Com Amor se sela!

Quando ele existe,
Sobrepõe-se
Ao Mundo envolvente.
E, de repente,
Explode sem direcção.

Quem o pode controlar?
Ele, sim, pode-se fechar
Adentro do coração,
Enquanto a força durar.

Depois… depois sabemos,
Do Amor verdade,
Que não se pode esconder
Entre quem sabe.

O Amor, é como o nosso!...

Conceber (não posso!)
Na ilusão de momento,
Porque a vivência passada,
Sempre plena de fervor,
Sempre maior,
Não irá valer-nos nada
Se não nos for por sustento.

Preciso de ti, Amor,
Com o voto que o tempo selou,
Cimentou,
E gravou no meu passado.

Recordas-te desse Voto, meu Amor?
 


 

SOL da Esteva

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terça-feira, 26 de julho de 2016

A minha gratidão

   


Aquando do lançamento do “ACORDAR SONHANDO”,
a 30 de Novembro de 2010, o horizonte pautava-se
no registo e preservação dos “Poemas da minha vida,
situados entre sonhos, realidades e poesia...”
Era impensável tão grande expressão numérica
de visualizações, agora realizadas pelo Vosso
carinho, sinceridade, compreensão e tolerância.
Partilho convosco, toda a minha alegria e sinto-me
muito sensibilizado pela dedicação.
A tod@s agradeço do fundo da Alma, num

fraterno abraço.
 
SOL  da  Esteva



     
SOL  da  Esteva

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sábado, 23 de julho de 2016

Só por um sorriso




Desfaz-se-me o peito, na lembrança
Duma imprudência malfadada.
Antes fosse dor, a esperança,
Do que esperança vã n'Alma rasgada.

Sei que te feriu, por ser herança
Dum passado duro. Amordaçada
Boca no dizer duma aliança,
Que era: haver Amor ou não ter nada.

E vejo as lágrimas de tristeza
Que banham o teu rosto de Princesa
Em te magoar sem o querer.

Sabe, Amor, a dor é expiável
Quando o nosso erro é perdoável,
Só por um sorriso teu, Mulher.


SOL da Esteva

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sábado, 16 de julho de 2016

Não sou tido, nem achado




Manhã fria, neste meu Inverno.

Afago doce, olhar sem ver,
Sorriso aberto que não houve,
Desejo imenso de te amar...
Sofrer a ausência de te ver,
É um inferno!

Sentir, no corpo,
A amargura da distância,
Não ter perto
O coração, alma pura,
Separada por metros de caminho.
Fico-me sozinho.

Manhã fria. Minha alma fria,
Gelada em tristeza e desespero.

Nem sabes, se sabes, quanto quero
E preso a presença mais amada
De ti mesma, por seres tu.

Fico-me vazio, sem nada, nu...
Sinto-me envergonhado
E mui dentro da manhã,
No meu desespero,
Não sou tido, nem achado.


SOL da Esteva

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sábado, 9 de julho de 2016

Nos amamos





Doce crepúsculo
Na Praça da cidade...

Mãos seguras, num carinho,
Entre sombras difusas da noite.
Palavras de Amor e confiança,
Num perene desejo
Da lembrança,
Dos sussurros de mel...

Anseios nascidos na Alma,
Ditos por lábios silenciosos,
Escutados pelos ruídos sem som,
Seguidos em passos lentos, desejados,
A serem, pelo tempo, alongados...

Sensação segura,
Num querer
(E a noite escura estava a arder!)
Dos corpos e das Almas.

Um só! Apenas um.
Fomos fundidos no beijo da despedida,
Pelo roçar apressado dos lábios,
Como nós desejamos.
Assim mesmo:
Nos amamos.


SOL da Esteva

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sábado, 2 de julho de 2016

Tu, o sol e eu




O ar fresco da manhã,
banha o meu rosto
numa carícia do sol.

A esperança de encontrar,
no caminho,
o Amor que a Alma deseja,
sentindo o perfume doce, macio e puro,
das flores que se abrem para o dia.

O ar fresco da manhã,
num soluço de tempo,
percorre-me o corpo
e diz-me ser pouquinho
aquilo que respiro.

Os teus olhos,
tulipas de ouro,
se prendem em pétalas de fogo,
deixando que os lábios me beijem
na frescura da manhã nascente.

Sobre o riacho, em frente,
uma frágil neblina
não atrasa o caudal das águas.
E elas vão correndo neste início de manhã,
como o sangue corre pelas veias,
com Amor,
sem peias de gelo ou sol.

Dissipe-se a neblina,
chegue o que nos aquece a Alma
e nada impedirá
sentir no rosto a alegria,
a doçura dos lábios,
o carinho dos dedos,
a ausência dos medos...

Na frescura da manhã,
a felicidade de amar:
tu, o sol e eu.



SOL da Esteva

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